segunda-feira, 1 de junho de 2009

SEXO TAMBÉM É FILOSOFIA

Vamos refletir o Amor Platônico.
Essa é uma expressão criada pelo filósofo Platão para definir o amor que outro filósofo, o Sócrates, tinha por seus discípulos.
Usada pela primeira vez no século XV, significa o foco do amor na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, em vez de seus atributos físicos.
Ou seja: o amor platônico é aquele à distância, cheio de fantasias e de idealização. O alvo deste amor é um ser perfeito, sem defeitos (daí perceber quão fantasioso é). Distancia-se da realidade e se mistura com o mundo do sonho e da fantasia.
Agora preste atenção nas próximas palavras e veja se o seu perfil está entre os "apaixonados platônicos": o amor platônico ocorre entre adolescentes e jovens, principalmente nos indivíduos mais tímidos, que sentem uma maior dificuldade de aproximar-se de quem sente algo mais forte, seja por insegurança, imaturidade ou inibição.
Mas para quê toda esta explicação? Simples. Para se produzir um blog como este, com um assunto tão discutido, a Equipe Comsensual precisa parar, refletir, criar novas soluções e vasculhar várias publicações para reinventar a maneira de se falar sobre sexo e seus diversos campos de discussão
E foi em um momento como este que o autor desta postagem, lendo a edição do dia 30/05 da Folha de S.Paulo, caderno Ilustrada, artigo de José Simão, deparou-se com a seguinte frase: "Para curar um amor platônico, nada melhor do que uma trepada homérica"

A parte final da frase refere-se a Homero, poeta grego autor de Ilíada e Odisséia. Homero aproximava deuses de homens, ou seja: mostrava os deuses de forma mais humana e não tão "perfeita", "inatingível".
Então, em uma tradução livre da frase do Simão...Para curar um amor idealizado, nada melhor do que uma transa concreta.
Por isso que o sexo também é filosofia.

E se você já teve um "amor platônico" e quer dividir esta experiência, sinta-se a vontade.

por Matheus

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