domingo, 21 de junho de 2009

UM TEMPERO CHAMADO SEX SHOP


Óleos perfumados, lingeries comestíveis, fantasias, acessórios eróticos, cd com contos picantes. Pornografia ou sensualidade?
Se sua resposta for a primeira opção, está na hora de rever seus conceitos, afinal, em pleno século XXI, onde as mulheres, cada vez mais independentes, ocupam cargos importantes, casam-se e têm filhos por opção e não por pressão da sociedade, lutam por direitos iguais aos dos homens e tomam a iniciativa numa paquera, esses temperinhos podem servir para apimentar qualquer relacionamento.
E não pensemos em adultério, promiscuidade... não! Estamos nos referindo ao namoro, ao casamento, ao “ficar”.
Inegável que nesses estabelecimentos também encontramos algumas coisinhas ousadas, como vibradores, algemas, chicotes, (sim, há quem se excite com a dor!), bonecas infláveis, etc... mas quem nunca teve uma fantasia mais “caliente”?
Tipo... capitão Nascimento me prende! Ah... tenho certeza que qualquer mulher em sã consciência e em pleno turbilhão hormonal assistiu ao filme Tropa de Elite e desejou ser algemada e agarrada pelo Wagner Moura!
Ou então,
Isto é vulgar? Não... pelo menos para quem quer manter acesa a chama da paixão! Afinal, rotina existe, e umas “surpresinhas” não fazem mal a ninguém! Principalmente numa época em que o sexo casual é freqüente, e os relacionamentos sólidos estão cada vez mais escassos!
Para os jovens, talvez seja mais natural assimilar essas aquisições. Agora, nossos pais, avós... dá para compreender o bloqueio, afinal, durante muitas décadas o sexo por prazer foi um tabu. Mulher ter orgasmo? Ave Maria! Nem em pensamento! Era taxada de safada ou “da vida”.
Enfim, o sex shop nada mais é do que um tempero no caldeirão de relacionamentos. Casais juntos há muitos anos tendem há transar menos... seja por comodidade, por falta de tempo, e até mesmo por falta do desejo, derivada às vezes da ausência de criatividade e ousadia.
E esses produtinhos “picantes” podem contribuir para que o (a) parceiro (a) volte a despertar no outro a vontade de rolar entre lençóis!
Como já dizem por aí... sexo é vida, e para mantê-lo ativo e intenso, é necessário fugir do trivial e arriscar sem medo.
Segundo a costureira Marly dos Reis, casada há 25 anos, aventurar-se nesse mundo “moderno”, como ela mesmo define o sex shop, é super constrangedor. “Eu jamais pisaria num lugar desses. Só de passar em frente fico envergonhada.”
Já para auxiliar de escritório, Sandra Faria, casada há quase 18 anos, os apetrechos eróticos são seus maiores aliados, embora admita que adquirir o primeiro foi complicado. “A vizinha sempre me convidava, e eu resistia. Até que um dia meu marido disse que achava interessante. Superei a vergonha, e desde então faço compras freqüentes no sex shop. Nada muito ousado, só para esquentar o clima, afinal, não tenho mais 20 aninhos, né?”
Embora esse tipo de comércio tenha críticos e fãs, o legal é a pessoa não fazer nada pressionada nem contra a própria vontade. E claro, não ter receio de tomar atitudes mais “atrevidas”, pois no jogo do amor, vale tudo. À propósito, falando em jogo, uma excelente dica são os “dadinhos do amor”, um dos produtos mais vendidos. Ficou curioso (a)? Hum... vá comprar vai!!!


texto e foto por Danila

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